sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Odara

Deixa eu dançar pro meu corpo ficar odara
Minha cara minha cuca ficar odara
Deixa eu cantar que é pro mundo ficar odara
Pra ficar tudo jóia rara
Qualquer coisa que se sonhara
Canto e danço que dara

-Caetano Veloso-

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Pedido

"Dá-me vinho, porque a vida é nada."

-Fernando Pessoa-

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Just a little piece

Quero livros, música, filmes, paixões, bebidas, lugares e desejos, tudo sem culpa alguma, livres. E isso ainda não tem nome. Enquanto isso eu vou vivendo a eterna busca pelo sentido das coisas. Encontrando pessoas erradas a cada esquina, tudo tão direito, e eu aqui gauche. Quem é você? Qual são os seus sonhos? Nadica de nada, ninguém responde, ninguém diz. Ai os homens, uns chatos irremediáveis, e eu aqui falseando tudo, cansando de me fechar em concha, querendo que todos se explodam. Desarmada, exposta, observada. E simples, até o talo. Debruçada na cama, empunhando um lápis, rodeada de livros, papéis, cartas, canetas, cd's, fotos, tabuleiros de xadrez, vivências, medos, inseguranças, roupas coloridas, lembranças, vergonhas, músicas, sorrisos, choros também, certa inquietude. Meu quarto está vivo, o mundo é meu. O objetivo agora é pensar. Amanhã é segunda, who cares? Semana começando e com ela um desejo enorme de mudanças, evoluções e experiências, internas. A concha que se fecha, o casulo que se rompe, em perfeita sintonia, dentro de uma pessoa só. Eu. Afinal está claro que o egocentrismo passeia por cada linha, e que hoje eu estou absolutamente egoísta, egocêntricaa, individualista. Desejosa de tantas coisas.
"Eu que controlo o meu guidom" e minhas unhas estão vermelhas de novo, e essa semana eu bebi vodca.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Elas.

Acho que dez ou mais sorrisos ou choros, não sei ao certo, indicaram que eu já não sabia onde começava uma Maria e terminava a outra. A Maria que chora, e a que sorri, abraçando assim quantas delas se pode abraçar. Uma para cada momento. E são momentos como esses, os quais já se conhecem os braços, que de preciosos brincam, se pintam. Chora quando é para sorrir. Sorri quando é para chorar. Complica, naturalmente.

Que graça, Maria! Foi do tempo que eu roubei o desapego.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Somos todos tão bobos, Maria.

Sorriso dolorido hoje.
Riso frouxo.
O teto ao longe, demais.

E dos sorrisos, o dolorido, aquele que já falei, teimei, e ele fez birra comigo. Porque a vida é aquela insistência em sorrir, quando as bochechas doem, e de explicar a vida, acabamos por bobos, querendo aquilo que não se pode querer, nem explicar.

domingo, 3 de fevereiro de 2008

O teu futuro é duvidoso

Quem tem um sonho não cansa...