Quero livros, música, filmes, paixões, bebidas, lugares e desejos, tudo sem culpa alguma, livres. E isso ainda não tem nome. Enquanto isso eu vou vivendo a eterna busca pelo sentido das coisas. Encontrando pessoas erradas a cada esquina, tudo tão direito, e eu aqui gauche. Quem é você? Qual são os seus sonhos? Nadica de nada, ninguém responde, ninguém diz. Ai os homens, uns chatos irremediáveis, e eu aqui falseando tudo, cansando de me fechar em concha, querendo que todos se explodam. Desarmada, exposta, observada. E simples, até o talo. Debruçada na cama, empunhando um lápis, rodeada de livros, papéis, cartas, canetas, cd's, fotos, tabuleiros de xadrez, vivências, medos, inseguranças, roupas coloridas, lembranças, vergonhas, músicas, sorrisos, choros também, certa inquietude. Meu quarto está vivo, o mundo é meu. O objetivo agora é pensar. Amanhã é segunda, who cares? Semana começando e com ela um desejo enorme de mudanças, evoluções e experiências, internas. A concha que se fecha, o casulo que se rompe, em perfeita sintonia, dentro de uma pessoa só. Eu. Afinal está claro que o egocentrismo passeia por cada linha, e que hoje eu estou absolutamente egoísta, egocêntricaa, individualista. Desejosa de tantas coisas.
"Eu que controlo o meu guidom" e minhas unhas estão vermelhas de novo, e essa semana eu bebi vodca.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
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