sexta-feira, 21 de março de 2008

Que se passa?

Achei o passado em livros, fotos, escritos, cartas, em armários empoeirados, em gavetas emperradas, achei o passado bem guardado em algo que não tem nome, algo dentro de mim, achei o passado e isso me custou tanto, trouxe consigo sabores estranhos, um quê de amargo, mas escrever é doce, o passado tão presente como agora, o agora que não tarda em ser passado. Achei o passado em vozes cantadas, em palavras rimadas, em lágrimas secadas, em risos calados. Achei o passado, encontrei-o vivo, achei e pensei o passado. Passado agora morto e enterrado. Tão vivo cá dentro, mas passado.

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