Aquela certeza absurda, aquela que faz tanta coisa não caber nas minhas caixas. Aquelas caixas de humor que gasto corriqueiramente, e aquelas outras preciosas, que são só minhas, e de minha serventia. Que me faz ter tantas outras faces, e já não reconhecer meu rosto. Tentei não chorar, doeu mais, doeu muito. Doeu tanto que sentimentos aos montes comprimiram meu peito. Tudo apertou, muito, como nunca sentira antes. E foi tanto que molhou-me os olhos, o rosto, a boca, molhou-me inteira.
Escorri, pinguei, molhei.
Transformei-me em água. E sequei.
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
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Um comentário:
sabe do que eu me lembrei??
da Amélie Poulain virando água e se derretendo no Moulin Café.
é.ou você sente ou não sente. ou toca ou não toca.
Clarice. drogas pesadas, clarice.
beijo
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