Eu vou festejar, vou festejar!
O teu sofrer, o teu penar!
segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
sábado, 29 de dezembro de 2007
Eu sou o seu homem
E você minha mulher, mas quem não chora não mama, e o nosso nenê está chorando querendo mamar.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
Agua Sexual
Rodando a goterones solos,
a gotas como dientes,
a espesos goterones de mermelada y sangre,
rodando a goterones,
cae el agua,
como una espada en gotas,
como un desgarrador río de vidrio,
cae mordiendo,
golpeando el eje de la simetría, pegando en las costuras del
alma,
rompiendo cosas abandonadas, empapando lo oscuro.
Solamente es un soplo, más húmedo que el llanto,
un líquido, un sudor, un aceite sin nombre,
un movimiento agudo,
haciéndose, espesándose,
cae el agua,
a goterones lentos,
hacia su mar, hacia su seco océano,
hacia su ola sin agua.
Veo el verano extenso, y un estertor saliendo de un granero,
bodegas, cigarras,
poblaciones, estímulos,
habitaciones, niñas
durmiendo con las manos en el corazón,
soñando con bandidos, con incendios,
veo barcos,
veo árboles de médula
erizados como gatos rabiosos,
veo sangre, puñales y medias de mujer,
y pelos de hombre,
veo camas, veo corredores donde grita una virgen,
veo frazadas y órganos y hoteles.
Veo los sueños sigilosos,
admito los postreros días,
y también los orígenes, y también los recuerdos,
como un párpado atrozmente levantado a la fuerza
estoy mirando.
Y entonces hay este sonido:
un ruido rojo de huesos,
un pegarse de carne,
y piernas amarillas como espigas juntándose.
Yo escucho entre el disparo de los besos,
escucho, sacudido entre respiraciones y sollozos.
Estoy mirando, oyendo,
con la mitad del alma en el mar y la mitad del alma
en la tierra,
y con las dos mitades del alma miro al mundo.
y aunque cierre los ojos y me cubra el corazón enteramente,
veo caer un agua sorda,
a goterones sordos.
Es como un huracán de gelatina,
como una catarata de espermas y medusas.
Veo correr un arco iris turbio.
Veo pasar sus aguas a través de los huesos.
-Pablo Neruda-
a gotas como dientes,
a espesos goterones de mermelada y sangre,
rodando a goterones,
cae el agua,
como una espada en gotas,
como un desgarrador río de vidrio,
cae mordiendo,
golpeando el eje de la simetría, pegando en las costuras del
alma,
rompiendo cosas abandonadas, empapando lo oscuro.
Solamente es un soplo, más húmedo que el llanto,
un líquido, un sudor, un aceite sin nombre,
un movimiento agudo,
haciéndose, espesándose,
cae el agua,
a goterones lentos,
hacia su mar, hacia su seco océano,
hacia su ola sin agua.
Veo el verano extenso, y un estertor saliendo de un granero,
bodegas, cigarras,
poblaciones, estímulos,
habitaciones, niñas
durmiendo con las manos en el corazón,
soñando con bandidos, con incendios,
veo barcos,
veo árboles de médula
erizados como gatos rabiosos,
veo sangre, puñales y medias de mujer,
y pelos de hombre,
veo camas, veo corredores donde grita una virgen,
veo frazadas y órganos y hoteles.
Veo los sueños sigilosos,
admito los postreros días,
y también los orígenes, y también los recuerdos,
como un párpado atrozmente levantado a la fuerza
estoy mirando.
Y entonces hay este sonido:
un ruido rojo de huesos,
un pegarse de carne,
y piernas amarillas como espigas juntándose.
Yo escucho entre el disparo de los besos,
escucho, sacudido entre respiraciones y sollozos.
Estoy mirando, oyendo,
con la mitad del alma en el mar y la mitad del alma
en la tierra,
y con las dos mitades del alma miro al mundo.
y aunque cierre los ojos y me cubra el corazón enteramente,
veo caer un agua sorda,
a goterones sordos.
Es como un huracán de gelatina,
como una catarata de espermas y medusas.
Veo correr un arco iris turbio.
Veo pasar sus aguas a través de los huesos.
-Pablo Neruda-
domingo, 23 de dezembro de 2007
Bárbara Sotero
Ai Maria, que é um dia que corrompe todas as suas expectativas e todos os seus costumes, que é um dia assim? Dorme, literalmente, o dia inteiro, acorda, olhos perdidos no vazio novamente. Desejo estranho de conversar, conversar, conversar. Descobrir idéias, pessoas, sonhos, tristezas, alegrias, um mundo a cada face diferente. Está bom, ao invés disso é melhor nem falar. Vai! E como já falei mil vezes aqui mesmo nesse blog, eu não devo fugir à regra, é um querer mal, estranho, confesso, mas ainda assim um querer mal. Um querer mal de quem quer o bem. Complexo demais até para quem escreve esse texto, que dirá para quem por ventura o lerá. Então é isso, são 16h45, fazem uns 40 min que eu acordei, minhas idéias ainda não se organizaram nem se estabeleceram. Resta saber quando isso ocorrerá. Ai quimera, quimera!
sábado, 22 de dezembro de 2007
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
Passos Apressados
Então, ao que parece as borboletas pousaram tão orgulhosas de tão livres que inveja causaram aos transeuntes.
Fidelidade
Porque a saudade é uma conversa longa, é uma vergonha boba, é a palavra que sai quando menos se espera, é um abraço apertado, é um: volta amigo!
Amo-te Will, amo-te tão pura e lindamente que parece que tudo no mundo é bom.
Amo-te Will, amo-te tão pura e lindamente que parece que tudo no mundo é bom.
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Nos dê grandeza.
Acontece que ao final eu não soube onde começava uma Maria, e onde terminava a outra. Só há menos Marias que grãos de pólen nas flores.
Antecipações
À Anna K,
Pois bem, enquanto minha vida segue seu curso normal, com algumas emoções que me fazem querer viver, eu vou por aqui, saboreando a trivialidade do dia-à-dia, aguardando ansiosamente notícias suas, pensando mil coisas, chorando algumas vezes, escutando música, escrevendo, gritando, sorrindo. E, o principal, digerindo a idéia de ainda não ter me encontrado, muito menos motivos e razões. E tornando do momento o meu objetivo efêmero.
Abraços.
Pois bem, enquanto minha vida segue seu curso normal, com algumas emoções que me fazem querer viver, eu vou por aqui, saboreando a trivialidade do dia-à-dia, aguardando ansiosamente notícias suas, pensando mil coisas, chorando algumas vezes, escutando música, escrevendo, gritando, sorrindo. E, o principal, digerindo a idéia de ainda não ter me encontrado, muito menos motivos e razões. E tornando do momento o meu objetivo efêmero.
Abraços.
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
sábado, 15 de dezembro de 2007
A própria dor deve ter sua medida.
É feio, é imodesto, é vão, é perigoso ultrapassar a fronteira de nossa dor, Maria da Graça.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
Ao que se inicia, o ovo.
Maria, escrevo para dizer que hoje me sinto um jiló, que estou me sentido tão só e que queria apontar pra fé e remar, mesmo sem saber a direção. Escrevo para dizer que o faço quando estou triste, e lhe escrevo porque a minha memória é boa. E que você, Mariazinha, é o que penso ser branco dentro de mim. O branco que eu procuro nas cores escuras que poluem tudo, sem pena e sem consequência. Maldito preto, maldito roxo, malditos marrom e azul marinho. Mas você, Maria, é branca. E a realidade, Maria, é louca. E o Ás de Copas é uma lembrança viva, ou uma ferida que não cicatriza, ou aquilo que me faz entender o bem querer. O Ás de Copas é bom. Eu te amo, Ás de Copas. Maria, não perca tempo tentando definir aquilo que não se pode definir, é frustrante. Faz lembrar o Ovo e a Galinha. Eu te amo, ovo. E você, não você, digo você, é algo que está preso, fere, dói, machuca. Transforma em pedaços, quebra.
Maria, ao final eu sou um resumo de tudo que eu já escutei. Transfiguração.
Então some isso à minha vontade de viver.
Maria, ao final eu sou um resumo de tudo que eu já escutei. Transfiguração.
Então some isso à minha vontade de viver.
Um antiquário imenso desse amor
Meu amor é branco, é branco porque é só meu, e é só meu porque é o que me faz dar atenção só a mim, e de tão cheio de mim as vezes parece cheio demais, parece que vai explodir, e essa explosão acaba pintando as cores desse prisma nas paredes do quarto, e essas cores mostram o quanto sou normal, mesmo que possua brancura no amor, e esse amor é branco, tão branco que de preto se pinta e diz querer o mal, o mal que se resume a um mal estar passageiro, mas tão passageiro, efêmero, como o sentimento que rege cada passo que se dá, passos esses desprovidos de caminho, caminho esse que acaba numa estrada muito além do que se vê, estrada essa marcada por frases que eu escrevo em árvores, terras e nuvens, essas últimas difíceis de alcançar, de sentido tal que eu não seria capaz de dizer aqui, e o aqui é uma música que ouço e me faz sentir bem, porque eu era antiga, quando eu era antiga eu achava graça em tantas coisas, quando eu era antiga.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
Socorro!
Alguma alma, mesmo que penada, me empreste suas penas, já não sinto amor nem dor, já não sinto nada...
domingo, 9 de dezembro de 2007
É que na verdade eu acho...
...que devo ser apenas um resumo de tudo que eu já li.
Antropofágica talvez.
Antropofágica talvez.
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