quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Little favor

Another cigarette, please.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Amor sob vontade

Já dizia Raul Seixas, e também foi uma voz grave que um dia me cantou "venha, meu coração está com pressa". Desde que o mundo é mundo se canta, fala, grita, chora o amor. E é sobre ele que te escrevo, não me calo, desenho o amor em todas suas formas, pinto o amor em todas suas cores. E lua nova certa noite me veio falar, mas de tão nova julgou-se rota, por conseguinte o amor me veio roto também, naturalmente. Então das paixões, atávicas como só eu as devo possuir, venho a registrar o amor. Tão dolorido, branco, e negro as vezes. O amor me foi uma lágrima quente, me foi euforia, me foi auto-flagelação, me foi auto-desprezo, me foi aquilo que eu te juro com os pés juntos que desconheço, como eu só. Amor sob vontade, Raul, sábio Raul, que eu ouso questionar, e um dia irei descobrir das verdades a maior. Te falei sobre o amor, que belo! E foi um outro alguém que disse "Perdi-me muitas vezes pelo mar, como me perco no coração de alguns meninos".

Mas aqui só quero mencionar Raul, que meu pai ensinou-me a gostar.

sábado, 26 de janeiro de 2008

Considerações

Eu nunca disse que seria bom, fácil ou gostoso.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

péum péum péum

Deixa o frevo rolar
Eu só quero saber
Se você vai brincar
Ai meu bem sem você
Não há carnaval
Vamos cair no passo
E a vida gozar

A flor da terra

Que é feito aguardente que não sacia
Que é feito estar doente de uma folia
Que nem dez mandamentos vão conciliar
Nem todos os unguentos vão aliviar
Nem todos os quebrantos toda alquimia

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Dia de Matrícula

Então hoje eu fui fazer minha matrícula na UFPE, tô toda feliz aqui. Esqueci de levar a ficha cadastral, ou melhor, pensei que poderia pegar lá, então um futuro colega de classe me disse que tinha que ter trazido de casa, me desesperei. Liguei para Tia Fatola que trabalha lá, ela imprimiu e foi levar pra mim, agradeci tanto, tava toda nervosa lá. Mas ao final deu tudo certo, preenchi lá a tal ficha, cheguei a conclusão que não sei nem o número do meu RG, quanto mais do CPF, que dirá do título de eleitor! Tenho que decorar, tô virando gente grande! Ontem eu fui no banco e no cartório, vê pra isso! Brincadeiras a parte, pense num saco os ataques de "cartões universitários moça?!", "não, obrigada, não estou interessada", "não, eu realmente não estou interessada!" "obrigada mas eu não quero um cartão universitário" "qual a lógica de eu fazer esse cartão se eu vou bloquear depois" "não, não me importa o limite de crédito, eu realmente não quero" "EU JÁ DISSE QUE NÃO ME INTERESSO POR ESSA DROGA DE CARTÃO UNIVERSITÁRIO!" hahahahahahahaha
Tudo bem, deve fazer parte. Pois bem, é isso, feliz da vida eu estou hoje! =P

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

É bobice Maria da Graça,

disputar uma corrida se a gente não irá saber quem venceu. Se tiveres de ir a algum lugar, não te preocupe a vaidade fatigante de ser a primeira a chegar. Se chegares sempre aonde quiseres, ganhaste.

domingo, 20 de janeiro de 2008

Conclusão.

Intimismo bobo, esse.

Ser no mundo.

Ter no mundo, ser o mundo. Porque eu sei da piscina, e nos últimos tempos é preciso saber de tantas coisas. Seres humanos surpreendendo, tão vermes, tão lindos, tão sujos, tão amáveis. Então vens para me dizer das pílulas, remédios, não a soma, e sim aqueles que são, ou pelo menos parecem ser, músicas, os olhares cheios de si, cheios de mim também, porque alguém costuma encher todos os lugares, de algo que completa, talvez um sentimento, uma névoa prateada, a piscina, a margarina. E esse jeito de andar que não me é estranho me incomoda. Aquela garota das experiências vem me visitar de tempos em tempos, um dia ela me disse que são precisos dois ou três acordes para fazer um torpor. Eu não acreditei, ainda. Há quem diga das confusões que sou capaz de causar, eu também não acreditei, ainda. O amor branco não me deixou, e sendo assim eu acordo, paro, penso, penso, penso tanto, e concluo que me enojas, enojas até àqueles de amor branco, não ouso dizer isso ser bom ou ruim. Eu sou o mundo, o mundo é meu, e essa não é uma ocasião de vaidade, é a verdade. E eu não estou cheia de dor, porque esse limite vai além da dor que já nascemos com ela, intrínseca, atávica, a dor que nunca vai sair de dentro da gente, a dor que nos acompanha desde a luz. A dor do costume.

Confesso que pensei em mudar, no entanto calma, eu não te faria esse agrado. Eu não presto.

Conversa

Não saberíamos então
Eu vou agora
Mas volto
E tu me promete que volta também
Não agora
Quando quiseres
Em todos os cantos que você consiga estar num mesmo espaço de tempo.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Que eu não sei medir nem tempo e nem medo

E se eu for o primeiro
a prever e poder desistir do que for dar errado?

Ora, se não sou eu quem mais vai decidir
o que é bom pra mim?
Dispenso a previsão.

Se o que eu sou é também
o que eu escolhi ser, aceito a condição.

Vou levando assim.
Que o acaso é amigo do meu coração
Quando falo comigo, quando eu sei ouvir...

-O Velho e O Moço-

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Eu tinha que postar isso aqui!

NOME:
BARBARA SOTERO CAIO GONCALVES

CURSO:
GEOGRAFIA/BACH/UFPE/RECIFE

SITUACAO:
CLASSIFICADO


SITUAÇÃO DO CANDIDATO
Situação: CLASSIFICADO
Média do Candidato: 6.1808
Colocação Geral: 1846º
Colocação no Curso: 20º
Maior Média do Curso: 7.4124
Menor Média do Curso: 5.4370

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Menina

Eu, menina. Eu, criança.
Vivendo, eu. Foi quando disse que não mais saberia dizer o que quero. Porque de repente tudo mudou, e ninguém me avisou nada. Foram tantos sentimentos, tantas sensações, explosões, o mundo virou de cabeça pra baixo, o mundo girando, na verdade ainda o faz. No entando, menina, não te preocupes. É que ela quer muito, um querer sem rumo, sem sentido, sem ocasiões, um querer bem, um querer mal. Uma vontade de abraçar o mundo não importando os braços serem curtos demais. A calçada, o vinho, os cigarros, a pessoa, que também quer demais, e que é tão diferente nas semelhanças. A casa, o espelho, a cerveja, Caetano Veloso, a conversa, o riso solto, e a pessoa tão despreocupada, tão bela. O pátio, a cerveja cara, a proibição, a paciência, as melhores sensações, o céu do meu Recife, o som do meu Recife e a pessoa explicável. A casa, as pessoas mais lindas, as músicas erradas, a dança, a felicidade, os sorrisos e o amor acima de tudo. Compreensão, menina, compreensão. A rua, o samba, a roda, as bebidas, o incômodo, e pessoas, outras pessoas. E de tudo isso resta o sentido, aquele da espera, a espera pelo sentido das coisas. Só sei que existe, em algum lugar eu sinto, e dentro de mim lágrimas quentes, como algumas noites, vão enchendo cada espaço mas não transbordam, só nas vezes que eu me transformo em água, secando logo. Então no mundo eu tive, e tenho, que transar de tantas coisas. Menina, tão assim, tão assim...

Rá!

De qualquer jeito tá tudo sempre bom, tá tudo muito bem, tu não tás vendo que eu não vou me preocupar?!

ÔR!

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Sem conserto

O tempo entrou em coma, perdi minhas memórias e nem percebi...

-Maquinado-

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Open your arms!!!

"Mesmo que você diga que não, é sim que eu sei." É, talvez seja sim sim! Mas eu não vejo muito o que posso fazer, pela segunda vez eu venho com aquela frase, tão sábia frase: "Você me avisar, me ensinar, falar do que foi pra você, não vai me livrar de viver". E olhe que hoje é dia de atirar palavras a esmo, então vamos lá. É que eu nunca fui muito de acreditar em horóscopo, signos, planetas, lua, elementos naturais dando certo rumo a sua vida. Mas de uns dias para cá estou me sentindo muito ariana. E realmente sou ariana, nasci em Abril. E como todo ariano eu quero tudo pra já, quero tudo pra mim, e me canso de tudo. Canso? Canso sim, e rápido. Signozinho estranho esse, não? Mas não foi para discutir a influência do fogo no meu dia que eu lhe chamei aqui hoje não. Foi só a deixa que eu achei por bem utilizar para tentar falar disso. Não que isso me incomode, mas eu gosto de falar. É que penso que esse cansar de tudo tão rápido, aliado a um certo despreendimento (se é que essa palavra existe), me fazem ter a certeza que eu nasci na época errada. A verdade é que me canso dos humanos, de suas regras, de seus valores, que julgo errados, e tento me rebelar, e me preocupo com aqueles que jamais se preocupariam comigo. Queria mesmo era os anos 60 de volta, vou inventar uma máquina do tempo. Quero viver minha vidinha, tomar minha cerveja, escutar uns discos, conversar coisas legais com pessoas legais, discutir sonhos, planos, e o agora também. Não quero preocupações. Mas veja bem, existem preocupações e preocupações. E eu sei com o que devo me preocupar e com o que não devo. Mesmo que as vezes tenha que ouvir que as vezes troco a ordem dos fatores alterando o resultado. Mas e dái? Não quero que ninguém me entenda mesmo, e nem quero entender ninguém, cada cabeça é um mundo. E assim creio que vamos nos entendendo e vivendo também. E se querem julgar, que julguem a querida mãezinha, beleza?

Que fique claro que essa carapuça não vai servir a ninguém. Enfim, cansei de explicações.