Já dizia Raul Seixas, e também foi uma voz grave que um dia me cantou "venha, meu coração está com pressa". Desde que o mundo é mundo se canta, fala, grita, chora o amor. E é sobre ele que te escrevo, não me calo, desenho o amor em todas suas formas, pinto o amor em todas suas cores. E lua nova certa noite me veio falar, mas de tão nova julgou-se rota, por conseguinte o amor me veio roto também, naturalmente. Então das paixões, atávicas como só eu as devo possuir, venho a registrar o amor. Tão dolorido, branco, e negro as vezes. O amor me foi uma lágrima quente, me foi euforia, me foi auto-flagelação, me foi auto-desprezo, me foi aquilo que eu te juro com os pés juntos que desconheço, como eu só. Amor sob vontade, Raul, sábio Raul, que eu ouso questionar, e um dia irei descobrir das verdades a maior. Te falei sobre o amor, que belo! E foi um outro alguém que disse "Perdi-me muitas vezes pelo mar, como me perco no coração de alguns meninos".
Mas aqui só quero mencionar Raul, que meu pai ensinou-me a gostar.
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
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