"Você me avisar, me ensinar, falar do que foi pra você, não vai me livrar de viver".
Então, assim como o que surge do nada, algo (ou alguém) me pede que tente enxergar o outro lado, em frente a esse empirismo pessimista. Boa idéia? Sim, sempre!
Mas é que o outro lado nega (ou pelo menos anula) tantas coisas. A bem da verdade, ela própria pode ser um grilhão que nos prende ao passado, e nos faz parecer animais circenses. E hoje mesmo eu escrevi, "eu não quero viver de passado". Irônico, não? No entanto, que é a vida senão ironias?
Ou apenas um vazio existencial, seguido de momentos tão intensos, tão cheios de vida, tão cheios de si, tão cheios de mim, tão cheios de ti. Posteriormente, tão cheia de tudo, tão cheia da vida, tão cheia de mim mesma! E eu sei que meus braços são curtos demais para que eu possa abraçar o mundo. Vai ver eu nem quero. É porque eu queria mudar, e mudei. Fiquei muda.
Procurando a estação, esperando, esperando, esperando o trem.
O outro lado, é a minha eterna espera pelo sentido das coisas. Porque eu não estou tomando cuidado com as grandes ocasiões, aquelas em que estamos cheios de dor, ou de vaidade. De uma vez por todas: não estou.
terça-feira, 6 de novembro de 2007
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5 comentários:
Cuidado, com as grandes ocasiões Maria.
Coinscidências, por mais que não aceitemos, acontecem.
EU tomo cuidado, e vc?
Não emudeça!
Te amo!
Num sei...
É o bicho!
ieauhieuhaiueahuahieuhea
Lendo de novo deu pra interpretar melhor!
=]]]]
relaaaxe!! auheaehieah
te amo
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